terça-feira, 5 de dezembro de 2017

Como Estrelas na Terra: "Toda Criança é Especial!

Todos os profissionais da área da educação deveriam assistir ao filme "Como Estrelas na Terra", além de ser um filme emocionante,  infelizmente retrata uma realidade ainda vivida em muitas instituições de ensino, mesmo acontecendo em um contexto diferente do nosso.
Cada vez mais entendo a importância do olhar atento, observador e investigador que  o educador deve ter, demonstrando uma sensibilidade com a pluralidade existente nas salas de aula, assim como as particularidades de cada aluno.
Não basta somente identificar o problema do aluno, é indispensável ir em busca de propiciar à criança um desenvolvimento mais significativo, assim como fez o professor do filme ao perceber que aquele aluno que estava sendo rotulado por todos do ambiente escolar e até mesmo familiar, tinha dislexia.
Esse professor proporcionou a essa criança o direito da aprendizagem, com métodos inovadores e diferenciados para a fixação da mesma.
No filme, o professor trás o exemplo de vários disléxicos que existiram na história da humanidade que tiveram um papel importantíssimo, e foram considerados como gênios, tais como: Albert Einstein e Leonardo da Vinci, grandes nomes, que apesar de terem dificuldades na área linguística, se desenvolveram brilhantemente nas áreas que tinham mais afinidade.
A história do menino Ishaan nos faz refletir e questionar o andamento do sistema educacional, as instituições de ensino deveriam valorizar  as diversas formas de pensamento, e as inteligências múltiplas, ao invés de se preocuparem em padronizar seus alunos, com ensinamentos pré-estabelecidos, quando que o correto é incentivar nossos alunos a criar coisas novas, favorecendo o potencial de cada um.

Como Estrelas na Terra: Toda Criança é Especial!

segunda-feira, 4 de dezembro de 2017

O Desenvolvimento do Diálogo

O texto de Paulo Freire, “ A sombra desta Mangueira”, nos diz que que devemos permitir aos nossos alunos o ato de agir e refletir, sobre toda e qualquer ação pedagógica realizada no âmbito escolar, diferenciando da reflexão vinda exclusivamente da mente do professor, assim se chega no ato de agir e refletir com reciprocidade, o educador que permite e da liberdade para seus educandos se expressarem de forma natural, está dando a devida importância ao diálogo, sendo assim um educador democrático que usa da dialogicidade.
O texto me fez refletir sobre como ainda existe dentro das salas de aula a memorização mecânica de conteúdo, assim era na minha época de estudante, onde o professor ditava a matéria, o aluno lia e copiava e as decorava para a realização das provas, como é citado no texto isso significa o uso de exercícios repetitivos, deixando de lado uma educação crítica da curiosidade, pois enquanto estamos somente no como se diz: copia e cola, nada é assimilado de forma concreta, é tudo automático, fica na memória por tempo determinado, após é esquecido, muito diferente do conteúdo que é dialogado, que instiga curiosidade, que faz com que os alunos abordem o educador e façam desse momento um diálogo sobre o conteúdo abordado.
O contexto baseado em teorias não faz pensar e sim decorar, diferente do concreto que nos faz refletir, ser críticos a respeito de um determinado assunto, levando assim a verdadeira construção do conhecimento.
O desenvolvimento do diálogo é muito importante no processo educativo, que é o oposto do chamado método bancário que tem por finalidade transmitir conhecimento.
Segundo Freire, “investigar” o tema gerador é investigar, repitamos, o pensar dos homens referido à realidade, é investigar seu atuar sobre a realidade, que é suas práxis”.
Os temas geradores são importantes desde que partam da realidade dos educandos e não sendo impostos por uma educação tradicional, baseada em conteúdos pré-estabelecidos.
É necessário que se conheça a realidade da comunidade escolar, dos interesses que fazem parte do convívio do público que se quer ensinar.
            É preocupante uma sociedade sem o diálogo, sem a troca de experiência, mas essa troca, esse diálogo começa no ambiente escolar, através de uma educação democrática, onde o educador transmite conhecimento através da dialogicidade, e ao aluno é dado o direito a voz, de expor suas curiosidades e através delas se tornar um sujeito com pensamento crítico.




domingo, 26 de novembro de 2017

Raul Seixas e a Contracultura

Foi com a música que  Raul Seixas criticou a governo e encontrou uma maneira de debochar do conformismo nacional frente ao milagre econômico . Isto  ficou evidente em seu primeiro álbum solo Krig-ha, Bandolo!, lançado em 1973 em pleno governo Médice.
 A música Ouro de Tolo reduziu a nada as vantagens ilusórias ofertadas pela ditadura, demonstrando assim uma forma de contracultura.
No ano seguinte, Raul apresentava ao público sua versão da “Sociedade Alternativa”: “Faze o que tu queres, pois é tudo da lei”, cantou Raul Seixas.



Ouro De Tolo (Raul Seixas)

Eu devia estar contente
Porque eu tenho um emprego
Sou um dito cidadão respeitável
E ganho quatro mil cruzeiros
Por mês

Eu devia agradecer ao Senhor
Por ter tido sucesso
Na vida como artista
Eu devia estar feliz
Porque consegui comprar
Um Corcel 73

Eu devia estar alegre
E satisfeito
Por morar em Ipanema
Depois de ter passado fome
Por dois anos
Aqui na Cidade Maravilhosa

Ah!
Eu devia estar sorrindo
E orgulhoso
Por ter finalmente vencido na vida
Mas eu acho isso uma grande piada
E um tanto quanto perigosa

Eu devia estar contente
Por ter conseguido
Tudo o que eu quis
Mas confesso abestalhado
Que eu estou decepcionado

Porque foi tão fácil conseguir
E agora eu me pergunto "E daí?"
Eu tenho uma porção
De coisas grandes pra conquistar
E eu não posso ficar aí parado

Eu devia estar feliz pelo Senhor
Ter me concedido o domingo
Pra ir com a família
No Jardim Zoológico
Dar pipoca aos macacos

Ah!
Mas que sujeito chato sou eu
Que não acha nada engraçado
Macaco, praia, carro
Jornal, tobogã
Eu acho tudo isso um saco

É você olhar no espelho
Se sentir
Um grandessíssimo idiota
Saber que é humano
Ridículo, limitado
Que só usa dez por cento
De sua cabeça animal

E você ainda acredita
Que é um doutor
Padre ou policial
Que está contribuindo
Com sua parte
Para o nosso belo
Quadro social

Eu é que não me sento
No trono de um apartamento
Com a boca escancarada
Cheia de dentes
Esperando a morte chegar

Porque longe das cercas
Embandeiradas
Que separam quintais
No cume calmo
Do meu olho que vê
Assenta a sombra sonora
De um disco voador




Poesia Marginal

Movimento literário da contracultura da poesia brasileira


CONTRANARCISO
em mim
eu vejo o outro
e outro
e outro
enfim dezenas
trens passando
vagões cheios de gente
centenas
o outro
que há em mim
é você
você
e você
assim como
eu estou em você
eu estou nele
em nós
e só quando
estamos em nós
estamos em paz
mesmo que estejamos a sós

Paulo Leminski

domingo, 12 de novembro de 2017

Super Herói sem capa!



A aula do dia 08 de novembro, foi regada de muita emoção com a mostra dos vídeos dos grupos, fomos surpreendidas por relatos e entrevistas que fizeram da nossa noite muito especial e comovente.
O grupo da colega Vanessa, trouxe a história de uma menina de rua, que superou todos os desafios, sofrimentos, perdas e descriminação que a violência e as dificuldades de viver na rua trás para a vida de uma pessoa, mas ela nunca desistiu de ir em busca de seus sonhos e hoje vive com uma família que lhe acolhei com amor, e assim conseguiu estudar e lutar por seus ideais.
A colega Naiara trouxe a história de uma menina que vive em um abrigo, com seu irmão e mesmo assim, estuda e também luta por seus ideais.
Outras lindas histórias foram contadas nessa noite de grandes aprendizagens e superação de vida.
E o meu grupo, composto por mim e as colegas: Camila Coitinho, Daniela Ramalho e Michele, apresentou:
O vídeo sobre um Super Herói sem capa!
Contamos um pouco da história do tio Benoni, homem negro, humilde, funcionário público, atuante a 17 anos na Emei Carinha de Anjo, fazendo os mais diversos trabalhos, de acordo com a necessidade da escola.
Este funcionário mesmo com todas as dificuldades econômicas e raciais que enfrenta, encontra na escola um porto seguro, um lugar acolhedor onde os olhos das crianças conseguem ver o herói por trás de todo sofrimento. Percebemos que é lá que ele recarrega suas energias auxiliando também as crianças no seu processo de aprendizagem, justo ele que não teve essa oportunidade de concluir os estudos, mas que a bagagem de vida nos enche de ensinamentos.
Nosso herói não usa capa, não voa, mas tem super poderes: Um sorriso generoso, um abraço acolhedor, uma palavra de conforto, uma paciência de elefante e ainda sabe arrumar um chinelinho com prego, como ninguém. Ele não salva donzelas indefesas, mas é capaz de transformar o dia de muitas crianças da EMEI Carinha e Anjo, em Canoas.
Ele conta a sua trajetória na escola, prefeitura e seus sentimentos em relação a escola.
O tio Benoni com toda sua humildade e carisma, conquista a todos do ambiente escolar, ele está sempre com um sorriso no rosto e uma palavra amiga, as crianças adoram estar ao redor do tio no pátio, alguns pegam a vassoura pequena para ajuda-lo a varrer o pátio.


Nosso protagonista é respeitado por todos, e faz parte da história da Emei Carinha de Anjo.




domingo, 29 de outubro de 2017

Falando sobre "Diversidade", com o Maternal I

Por se tratar de uma turma de maternal I (2 a 3 anos), usei o livro “Tudo bem ser Diferente”, para falar sobre diversidade.
Em uma rodinha primeiramente conversamos sobre os diversos tipos de pessoas que existem, pedi para que eles falassem se conheciam pessoas que andavam em cadeiras de roda, que usavam óculos e etc, mas como se trata de crianças muito pequenas, ouve pouco retorno na conversa.
Então após a rodinha, passei a contar a história do livro, onde alguns riram bastante quando aparecia algo engraçado, como os animais coloridos, o menino sem os dentes e outros, após a leitura falei a eles que todas as pessoas devem ser tratadas com respeito, e fiz algumas comparações entre nós, como: tamanho, cor de cabelo, se o cabelo era liso ou crespo, quem era magra, gordinha, quem usava óculos, cor de pele. As crianças que se expressam com mais clareza faziam alguns comentários: Prof. O cabelo da B é comprido, o C usa óculos.
Após a conversa proporcionei a eles um jogo de quebra cabeça de duas peças, onde eles poderiam unir a peça que formava o personagem da história, ou formar uma pessoa diferente, a maioria das crianças formaram o personagem, somente uma formou um rosto diferente.
Acredito que abordei a diversidade existente entre as pessoas com minha turma, de uma forma simples e lúdica, respeitando a faixa etária em que eles se encontram, mas sem deixar de falar sobre esse assunto tão importante que é o respeito as diferenças, como diz no capitulo I do texto "Educação na e para a diversidade: nexos necessários" de Maria Elly Herz Genro, Célia Elizabete Caregnato:
O reconhecimento da nossa condição ontológica como seres humanos iguais e diferentes (Arendt, 2000), é um pressuposto básico para a compreensão sobre a diversidade presente no cotidiano escolar, como fonte de convivência, de aprendizagem e de enriquecimento das relações no cotidiano dos diferentes espaços educativos.



quarta-feira, 18 de outubro de 2017

Conceito de Igualdade



Esta imagem estava circulando nas páginas do facebook, e podemos através dela explicar um dos conceitos que mais causa conflitos, que é o conceito de igualdade.

A figura  a cima nos mostra a capacidade de termos um olhar para com o outro, não esquecendo que a equidade faz parte do senso de justiça, o respeito a igualdade, pois na primeira imagem nos aparece uma situação de desigualdade, e na outra percebemos que o menino maior cedeu a caixa para o menor para assim se fazer a igualdade, pois está é um direito de todos. Sabemos que a diversos tipos de diversidade e diferenças em ter as pessoas, e que todas devem ser respeitadas, independentemente da situação, o que é direito de um é de todos.
Se fossemos nos basear em uma das concepções sobre igualdade, o certo estaria na primeira figura, onde cada um ganhou igualmente uma caixa, pois este seria considerado o conceito certo para igualdade , mas se assim fosse a criança menor não conseguiria assistir ao jogo, então baseando-se na segunda concepção sobre igualdades de direito o menino maior passa sua caixa para o menor, pois ele tem tamanho suficiente para assistir o jogo, enquanto o outro não,fazendo assim o direito de igualdade a todos em assistir ao jogo.

terça-feira, 17 de outubro de 2017

Crocodilos e Avestruzes


Na aula presencial com a professora Gabriela debatemos sobre o texto de Ligia Assumpção Amaral, onde conseguimos entender melhor o que ela quis nos passar com o referente texto e assim me dei por conta que muito do que ela se refere, ainda acontece frequentemente dentro dos âmbitos escolares, muitas vezes percebi em minhas colegas e até mesmo minhas, algumas atitudes que condiz ao que Ligia se refere no texto, pois muitas vezes acabamos generalizando indevidamente as crianças que chegam até nós em nossas salas de aula apresentando algum tipo de deficiência, limitando-as por suas incapacidades, esquecendo de analisar suas potencialidades, um exemplo simples disso é uma educadora não propor uma atividade que envolva movimentos com os braços a um aluno que apresenta dificuldades motoras nas pernas, o educador deve ter um olhar atento e não deixar de proporcionar aprendizagens aos seus alunos, independentemente de suas condições físicas e sensorial, a educação é única para todos. Também nos deparamos com o medo ou até mesmo pânico de receber e conviver diariamente com um aluno com deficiência, por motivos diversos como: a angustia de não saber o que fazer por falta de capacitação adequada, sentindo-se muitas vezes incapaz de saber lidar com naturalidade e igualdade esse aluno, assim já gerando um tipo de preconceito, pois penso que a partir do momento que não aceitamos um aluno por ser portador de algum tipo de deficiência seja por qualquer que seja o motivo, se está cometendo um ato de discriminação e preconceito com certeza.
Como diz a autora essas experiências certamente nos levam a afirmar que esse é um assunto que deve ser sempre retomado, pois nós educadores temos muito o que evoluir e aprender sobre a diversidade, sobre como a escola deve ser um espaço único de aprendizagem, onde qualquer sujeito, independentemente de suas condições físicas e sensoriais tem o direito e dever de fazer parte integrante desse meio, participando ativamente de todas as atividades proporcionadas dentro de suas capacidades, e não se sintam em desvantagem por apresentarem deficiência ou algum tipo de incapacidade, é dever da escola e educadores acolher e auxiliar na integração social desses alunos.
                                                                                                                                                                                                                       

 Ainda é uma longa caminhada a ser percorrida, mas aos poucos os crocodilos aprendem a ver o outro com igualdade, tirando o foco da incapacidade referente ao estado físico da pessoa, ou até mesmo perdendo o hábito de achar que todo deficiente é igual e tem que ser tratado da mesma maneira, esquecendo que todos somos seres únicos.


                                                                                                                                                                                                                                        Assim também os avestruzes vão se desfazendo, deixando as desculpas de lado, parando de fingir que não está vendo a necessidade do outro, deixando de justificar suas atitudes com afirmações que considera ser ideal pra escapar do compromisso educacional para com o outro.


domingo, 15 de outubro de 2017

Desenvolvimento Cognitivo


Segundo Piaget a aprendizagem/conhecimento é um processo que se inicia desde o nascimento, e sua evolução acontece de forma gradativa, a partir da interação com o meio, sua teoria sobre o desenvolvimento cognitivo está centralizada nas fases do desenvolvimento, dividida em quatro estágios:

Sensório-motor (0 a 2 anos) – percepções sensoriais, a criança se baseia em esquemas motores para resolver seus problemas, que são práticos, construídos a partir de reflexos.

Pré-operatório (2 a 7 anos) – é marcado pelo aparecimento da linguagem oral.

Operatório concreto (7 aos 11 anos) – o pensamento passa a ser lógico e objetivo, sendo capaz de construir um conhecimento.

Operatório formal (11 anos em diante) – o pensamento se torna livre das limitações da realidade concreta, se torna capaz de raciocinar logicamente.

Entende-se que todos nascemos com a capacidade de adaptar-se ao meio e de assimilar e acomodar os objetos externos, em busca de um equilíbrio, a teoria Piagetiana diz que a inteligência é o resultado de uma adaptação biológica, onde o organismo procura o equilíbrio entre a assimilação e acomodação para organizar o pensamento.
Desde modo a criança ao se adaptar a uma nova situação procura coloca-la em conhecimentos anteriores (assimilação), mas em determinados momentos são  necessárias modificações nessa assimilação (acomodação), para que se compreenda a nova situação.
De uma forma geral essas quatro fases são vivenciadas na mesma sequência, contudo seus inicios e términos podem variar de acordo com a estrutura biológica de cada indivíduo.


terça-feira, 3 de outubro de 2017

Inclusão Escolar: Exceção x Direito


A inclusão de pessoas portadoras de qualquer tipo de deficiência nas instituições de ensino, é um direito assegurado por lei, porém muitas dessas instituições por serem pautadas a receberem alunos idealizados, e apresentarem projetos elitistas, acabam por demonstrar situações de exclusão, principalmente as escolas mal fundamentadas acabam por tratar esses alunos como uma exceção, ao invés de alguém com direito de pertencer aquele meio.
Toda e qualquer pessoa independentemente de suas condições físicas, sensoriais, psíquicas, tem o direito de pertencer e participar de todo meio social que está inserida, com direito a igualdade em todos os sentidos, e jamais ser tratada como uma exceção, como a pessoa com incapacidades.

Muitas vezes se generaliza  indevidamente as crianças que chegam nas salas de aula apresentando algum tipo de deficiência, limitando-as por suas incapacidades, esquecendo de analisar suas potencialidades, um exemplo simples disso é uma educadora não propor uma atividade que envolva movimentos com os braços a um aluno que apresenta dificuldades motoras nas pernas, o educador deve ter um olhar atento e não deixar de proporcionar aprendizagens aos seus alunos, independentemente de suas condições físicas e sensorial, a educação é única para todos, sem exceções.
A pessoa com deficiência não deve ser excluída das atividades físicas, pois ela  possui capacidades e potencialidades a serem desenvolvidas, para isso é preciso lhes dar OPORTUNIDADE, de igualdade, sem exceções.

domingo, 24 de setembro de 2017

Mais Laboratório, Menos Auditório

 Muito bom o vídeo “Escola- mais laboratório,menos auditório”, de Fernando Becker, que fala sobre como estão sendo conduzidas as aulas em nossas escolas, ele diz que as escolas que ainda usam métodos mais tradicionais, continuam privilegiando os verbos mais repetidos dentro das salas de aula que são copiar e repetir, podem até usufruir das tecnologias, mas continuam copiando e repetindo ou seja copiando e colando.
Fernando Becker diz que Piaget e Freire dizem que os verbos mais usados em uma escola construtivista deve ser: interagir, testar, indagar, experimentar, descobrir, ultrapassar, transformar, inventar.
Uma fala de Becker que me causou inquietação foi:
“Falasse tanto em impor limites, porque não ultrapassar limites”, realmente é algo de se pensar, pois muitas vezes passamos tentando controlar nossos alunos, tentando impor a eles regras e limitações que julgamos necessárias, mas até que ponto estamos certos, até onde é preciso ter limites, o aluno tem o direito de experimentar, descobrir ou seja ultrapassar os limites, pois é assim que a aprendizagem acontece, de uma forma espontânea e natural.
Outra fala dele, que infelizmente faz parte da realidade de muitas escolas é que existem salas de aula em que a pergunta não é bem- vinda, essa realidade nos remete ao epistemológico empirista, onde somente o professor tem o direito a fala, os alunos estão ali somente para ouvir, copiar e aprender.
Mas o que Becker que nos deixar claro é que precisamos mudar nossos métodos pedagógicos pois os conceitos são:
Auditório: é transmitido o que já se sabe.
Laboratório: é exercido a experimentação, se formula hipótese.
Se continuarmos em uma escola auditório o aluno será sempre visto como um repetidor em vez de um produtor, criador.

domingo, 17 de setembro de 2017

Modelos Pedagógicos e Epistemológicos

Penso que a aprendizagem é toda a vivência, experiência, que o indivíduo adquire desde seu nascimento, somos seres em constante desenvolvimento e evolução, adquirindo conhecimento e aprendendo constantemente independentemente do meio em que estamos inseridos, a aprendizagem acontece de forma gradativa, conforme o tempo de cada um.
Porem segundo o texto de Fernando Becker “Educação e Construção do Conhecimento,” existem concepções diversas sobre como a aprendizagem acontece, o texto nos relata três modelos pedagógicos e epistemológicos:

Pedagogia Diretiva/Epistemológico Empirismo – Somente o professor é o transmissor de conhecimento, ele acredita que o conhecimento acontece na medida que ele introduz as informações ao aluno, nesta concepção a escola afirma que o aluno chega até ela sem nenhuma experiência e conhecimento já adquirido. O aluno está ali somente para aprender e ouvir seus professores, sem direito a se manifestar. É uma concepção que não existe uma troca entre professores e alunos e sim existe um professor autoritário e dono de toda a razão. O aluno é tabula rasa (como uma folha em branco)

Pedagogia não Diretiva/Epistemológico Apriorismo – Está é uma concepção pouco aplicada e vista em salas de aula, pois o professor é visto como um auxiliar do aluno, um facilitador, o aluno já chega a escola com um saber, ele está ali somente para aperfeiçoar o conhecimento já adquirido. O que o aluno resolver fazer é permitido, pois ele precisa encontrar sozinho o caminho, o professor deve se policiar para interferir o mínimo possível nas decisões dos alunos.

Pedagogia Relacional/Epistemológico Construtivista – O professor não acredita na tese que a mente do aluno é tabula rasa, e sim acredita que tudo que o aluno construiu até hoje serve de alicerce para a continuação da construção do conhecimento, e juntos caminham para uma escola construtivista, onde existe troca entre o aluno e professor, ambos caminham juntos em busca da aprendizagem. O professor dá o direito ao aluno de expor suas dúvidas e vivências e muitas vezes o projeto de ensino acontece baseado nessas realidades. O professor ensina, mas também aprende.



sábado, 16 de setembro de 2017

Desafios

Sempre que é lançada uma proposta de uma atividade que envolve práticas em nossas turmas, confesso que fico um pouco apreensiva, pois trabalho na educação infantil com uma turma de maternal l, onde as crianças se encontram na faixa etária entre 2 e 3 anos, e algumas atividades parecem ser um pouco complexas para os pequenos, então tento realiza-las da forma mais simples possível para que meus alunos consigam entender e também para que o objetivo proposto seja atingido.
A proposta foi realizar uma atividade que envolvesse o assunto étnico-racial, então passei para as crianças assistirem o vídeo animado “ Bruna e a galinha d’Angola”, após conversamos sobre as diferenças existentes entre as pessoas e os diversos lugares que elas nascem e assim cada pessoa possui sua raça, assim como também os animais possuem suas diferenças, pois a galinha d’Angola como tem origem africana é muito diferente das galinhas da vizinhança que frequentemente aparecem no pátio da escola, um exemplo simples, onde as crianças relataram que a d’Angola é cheia de pintinhas brancas, enquanto que as que elas já conhecem não tem pintas e geralmente são marrons e pretas.

Para finalizar a atividade as crianças fizeram uma galinha d’Angola com o carimbo de suas mãos.   

terça-feira, 12 de setembro de 2017

Educação Inclusiva


Falar sobre inclusão nas escolas ao meu ver é um assunto muito delicado, que causa diversos conflitos de opiniões.
Até então eu desconhecia a história das pessoas com deficiência e suas manifestações no Brasil, que ocorreram na década de 70, onde os deficientes foram as ruas dar voz aos seus direitos, e até esse momento eles viviam em instituições ou em seus lares, sem grandes contatos com o mundo exterior.
Me chocou ler e saber que na antiguidade até a idade média as crianças consideradas com algum tipo de deficiência física, sensorial ou mental eram consideradas subumanas, o que as levavam a eliminação e abandono, isso se deu até a difusão do cristianismo.
As mudanças começaram acontecer após a manifestação que ocorreu mais precisamente no ano de 1979, onde começou a se ter um olhar para com os portadores de algum tipo de deficiência, mas ainda acredito que estamos engatinhando para uma inclusão de qualidade no município em que moro e atuo como professora de educação infantil.
Para que haja uma educação inclusiva de qualidade é necessário que a escola esteja preparada para receber esse aluno, com educadores qualificados, espaço físico estruturado ou seja com acessibilidade, e recursos pedagógicos correspondentes as suas necessidades.
Como diz no texto “ História geral do atendimento à pessoa com deficiência”:

 Ao invés de o aluno ajustar-se aos padrões de “normalidade” para aprender, a escola deve ajustar-se à “diversidade” dos seus alunos.

domingo, 10 de setembro de 2017

Como estamos lendo???


Na interdisciplina de Filosofia da Educação lemos os textos " O ato de Estudar" e " Trabalho da Crítica do Pensamento" e também assistimos ao vídeo "O impacto das redes sociais na vida das pessoas" de Leandro Karnal, onde relatei no fórum:
Os textos lidos com base nos fundamentos teóricos de Paulo Freire, nos deixa claro que ao lermos uma bibliografia, ou seja, ao estuda-la passamos por um processo de reflexão, compreensão e interpretação para logo assumirmos uma posição crítica sobre o que foi estudado, sendo necessário um tempo para tal assimilação, ao contrário do que Leandro Karnal nos diz no vídeo, sobre as leituras realizadas através das redes sociais, que por serem um ato praticamente mecânico de se obter informações, onde não acontece uma reflexão, um aprofundamento sobre o conteúdo e sobre a veracidade da autoria do que foi publicado, onde não acontece uma reflexão e compreensão e interpretação pelo que está escrito, consecutivamente não se pode discutir, avaliar ou seja o trabalho da crítica não acontece, continuando silenciado. Enquanto Freire nos diz que a leitura nos leva a compreensão e propriedade sobre determinado conteúdo, para que assim possamos analisarmos e discutirmos de forma crítica, Leandro Karnal nos diz que os conteúdos das redes sociais não se importam com a autoria, sendo assim algo que não é compreendido e sim memorizado.

 

sexta-feira, 8 de setembro de 2017

Primeira aula Seminário Integrador Eixo VI





A primeira aula de Seminário integrador nos fez refletir sobre os inúmeros tipo de preconceito e discriminação existente em nosso meio, realizamos uma dinâmica onde cada grupo apresentou em forma de desenho e relatou algum tipo de preconceito sofrido por alguém do grupo, foi uma aula onde podemos pensar e perceber como este tipo de coisa ainda acontece frequentemente e de formar variadas, mesmo já no século em que nos encontramos.
Preconceito é uma forma de pensar pré concebida, de atitude discriminatória perante as pessoas, que se manifesta de várias formas: social, racial, sexual e muitas outras. 

O desenho acima foi o que meu grupo apresentou na aula, que relata uma situação vivida por mim em meu ambiente de trabalho:
Sou agente de apoio a educação infantil, cargo que exige ter o magistério e que exerce as mesmas funções que as professoras, ou seja, sou responsável pela turma e pela parte pedagógica também e certo dia ouvi minha colega dizendo que como que ela teria que sobrar na escola se ela era professora graduada e ficaria uma agente de apoio em seu lugar, isto ao meu ver é um ato de discriminação, pois ela se acha superior por ter uma graduação e eu somente o magistério, sendo que exercemos as mesmas funções.
Assim constatamos que existem inúmeros tipos de preconceito, e em todos os lugares.

quarta-feira, 5 de julho de 2017

Gestão Democrática

A gestão democrática na educação é um assunto bastante debatido e reivindicado pela comunidade escolar, aos poucos ela vem sendo construída, mas ainda há um longo caminho a percorrer, para que de fato ela venha atuar de forma concreta e efetiva.
Quando pensamos em gestão democrática, um dos itens que se pressupõe ser de mera importância para a democracia seria a eleição dos diretores realizada com a participação da comunidade escolar, porém não é essa a realidade de alguns órgãos de ensino, onde a gestora é indicada para o cargo através do meio executivo, ou seja é um cargo de confiança com pretensões políticas. Em alguns órgãos, como as escolas de educação infantil esse processo democrático acontece de forma lenta e parcial, pois os gestores necessitam da aprovação da SME (Secretaria municipal da educação), para resolverem determinados assuntos, não obtendo autonomia para certas tomadas de decisões, como diz Vitor Paro (2005): autonomia esbarra no cumprimento de leis superiores, o que o torna “um mero preposto do estado”.
Também existem alguns segmentos que incluem a comunidade escolar que devem ser atuantes e participativos nas tomadas de decisões, assumindo assim seus papéis dentro do âmbito que se diz ser democrático, que seria o Concelho escolar, Círculo de pais e mestres, Grêmio estudantil, tendo como participantes os membros da diretoria da escola, funcionários, pais, alunos e comunidade escolar.
O Conselho escolar é um órgão democrático que deveria ser atuante em todos os estabelecimentos de ensino, porém é fato que em alguns, ele só consta no papel, por ser de obrigatoriedade sua existência. Contudo há escolas que contam com a participação efetiva e constante dos membros do conselho escolar que tem por objetivo auxiliar, decidir e resolver problemas relacionados a todo o âmbito escolar, toda e qualquer tomada de decisão deve ter a aprovação dos membros do concelho.
Foi na realização da entrevista com o presidente do concelho escolar da escola em que atuo, que sanei algumas dúvidas sobre suas funções, na qual foi citado o direito do presidente do CE em ter acesso ao número dos pedidos de consertos e outras demandas protocoladas para reivindicar o andamento do processo, possuindo o direito de resolver pessoalmente esses assuntos, buscando a melhoria e a preservação da escola em que está inserido.
Ex: O presidente do conselho escolar da escola falou diretamente com o subprefeito da região sobre as infiltrações da escola e sobre o alagamento em dias de chuva, solicitando o reparo e troca de canos das valas, onde foi aberto o processo que já está em andamento para reforma.
É de muita importância para os estabelecimentos de ensino a participação ativa desses órgãos compostos por segmentos da comunidade escolar, assim estão caminhando, mesmo que lentamente, para uma gestão democrática de fato, onde existe uma parceria entre escola e comunidade.

domingo, 2 de julho de 2017

Educação e qualidade

Falar em qualidade na educação de fato não é um assunto simples, pois o mesmo se torna bastante amplo, levando em consideração todos os aspectos que o mesmo abrange, então é importante deter ou focar de início nos profissionais atuantes nessa área, pois primeiramente para se obter qualidade na educação é preciso ter educadores qualificados, e isso acontece se aos mesmos forem oferecidos formações continuadas para que através delas eles possam aperfeiçoar seus conhecimentos, inovando, criando novas possibilidades para que o aluno resgate o interesse pelas aprendizagens e pelo meio escolar, mas para que o educador tenha estimulo para tais inovações é preciso também ter reconhecimento salarial, tornando  essa carreira atrativa e não desmotivadora. O educador auxilia na formação do sujeito, tarefa de grande responsabilidade e nenhum reconhecimento dos órgãos superiores.
Como manter uma qualidade na educação sem termos alunos motivados a dar continuidade aos estudos, muitos frequentam a escola até o momento em que seus pais os guiam, e isso no período da educação infantil ao fundamental, após isso muitos nem ingressam no ensino médio e assim consecutivamente não chegam ao ensino superior como nos diz a Prof. Dalila Andrade , o Prof. Luiz Fernandes Dourado e o reitor Edivar Madureira no vídeo : Qualidade da Educação: Acesso e permanência.
 Para que a emenda constitucional 59 que trata da universalização na educação aconteça, é necessário ter estrutura para acolher a demanda de alunos na educação infantil.
Muitos alunos não chegam ao ensino superior, pois antes de concluírem o ensino médio já começam a se sentirem desmotivados pela falta de condição de ingressar em uma universidade, as privadas por não possuírem condições financeiras para frequentar, as públicas ou federais pela dificuldade que encontram em conseguir acesso, pois os planos como o ENEM se tornam difícil pelas notas de cortes exigidas para aprovação e outros obstáculos mais que levam o aluno a desistir de estudar.
Em relação as verbas municipais e federais em que as escolas fazem parte, a educação infantil está inserida no PDDE ( Programa dinheiro direto na escola), verba que vem do MEC, direto para conta do CPM da escola, as vezes esta verba vem em uma única parcela, outras vezes em duas parcelas, sendo uma no primeiro semestre e a outra no segundo, está verba é liberada para consumo e bens permanentes, sendo sempre necessária a aprovação do Conselho Escolar para a definição do seu destino.

domingo, 25 de junho de 2017

Conselho Escolar

O que é Conselho Escolar?
É uma órgão colegiado responsável pela gestão da escola, em conjunto com a direção, representado pelos segmentos da comunidade escolar, pais, alunos, professores e funcionários.
O conselho escolar não vai resolver todos as necessidades da escola, mas vai auxiliar na busca de soluções, sendo sempre necessário sua participação nas tomadas de decisões.
O diretor da escola é membro nato do CE, e como gestor da escola necessita da parceria entre o CPM ( Circulo de pais e mestres) e o Conselho Escolar.
O conselho tem por objetivo auxiliar, decidir, fiscalizar, todo e qualquer assunto pertinentes á ações da escola no âmbito administrativo, pedagógico e financeiro.
colaborando assim para a construção de uma escola democrática, onde a participação da comunidade escolar se torna efetiva através desse órgão chamado Conselho Escolar.
As funções do CE são:
* Consultiva
* Deliberativa
* Normativa
* Fiscalizadora/Avaliativa
Ele é composto pelo diretor da escola, um professor, um funcionário, um pai de aluno e um aluno e todos com seus respectivos suplentes, casa na falta de algum membro o suplente o substitui, esse mandato tem o prazo de dois anos, após é realizada uma nova eleição
É de mera importância para o bom andamento da escola e para a construção de uma gestão democrática que o Conselho Escolar esteja ativo e participativo, construindo e preservando o bem estar da escola em que está inserido, mantendo assim uma educação de qualidade que a muito estamos caminhando para sua conquista.


quinta-feira, 15 de junho de 2017

A importância de certos Saberes

Em toda a minha caminhada profissional, me dediquei somente aos meus alunos e a minha sala de aula, sem me envolver em assuntos burocráticos e administrativos, nos quais nem sequer tinha algum conhecimento.
Trabalhei durante cinco anos na educação infantil privada e só fui saber da existência do Projeto Político Pedagógico após ingressar na rede municipal, até então esse documento de mera importância para o desenvolvimento da escola era desconhecido, desde então passei a me apropriar de sua existência e seu objetivo.
Nas escolas de educação infantil da rede municipal de Canoas esse documento é revisado e aperfeiçoado anualmente, sendo debatido praticamente em todas reuniões pedagógicas e administrativas realizadas no âmbito escolar, e suas alterações são realizadas e aprovadas no final de cada ano, passando a vigorar no ano seguinte.
Existem outros assuntos aos quais não tinha conhecimento, como para que serve o Conselho Escolar e CPM, pois como disse no início, minha dedicação era única e exclusivamente ao meus alunos, mas aos poucos tenho me inteirado desses assuntos, tanto por existir em minha escola uma gestão democrática, onde permite e busca a integração de todos os envolvidos no ambiente escolar para as tomadas de decisões, como pelos conteúdos e atividades propostas nas interdisciplinas do pead, onde estamos buscando obter um maior conhecimento sobre o que é uma gestão democrática, funções dos CE e CPM, Conselhos de Educação, programas do MEC.
Um profissional atuante, deve estar integrado a todos os assuntos envolvidos no ambiente escolar, e seus segmentos, participando de forma efetiva de toda e qualquer tomada de decisão que o compete, assim ajudando na formação de uma gestão democrática de fato.

sexta-feira, 9 de junho de 2017

Ansiedade

O sentimento considerado o mal do século, atinge tanto os adultos, quanto as crianças e adolescentes,muitos sofrem desse mal e nem se quer percebe, estou me referindo a tão falada ANSIEDADE.
O estresse gera ansiedade e consecutivamente ela leva a depressão se não for tratada, considerada um dos sentimentos mais perturbadores que uma pessoa pode sentir, ela pode ser caracterizada por aqueles momentos em que sentimos medo e inquietação sem um motivo real.
A ansiedade poder ser considerada saudável quando se apresenta em determinados momentos, ou seja, quando vamos a uma entrevista de emprego ou até mesmo na apresentação de um trabalho escolar. Mas quando vai muito além disso, quando o medo parece tomar conta, impedindo a pessoa de realizar suas atividades rotineiras e também quando o sofrimento e o sentimento de medo são exagerados, por situações que nem se quer aconteceu ainda, levando a sintomas físicos, com uma percepção que se está em perigo constante, já podemos considerar que seja uma ansiedade patológica.
As causas que podem contribuir para o desenvolvimento de um transtorno de ansiedade são multifatoriais, como, genética, história de vida, ambiente e vulnerabilidade.
A ansiedade quando não tratada pode afetar a qualidade de vida, existem alguns tipos de tratamento, isso depende do grau que a pessoa já se encontra, um dos tratamentos mais indicados é a terapia com psicólogos, terapeutas holísticos, recebimento da técnica de Reiki onde o terapeuta faz o alinhamento dos chakras buscando assim um equilíbrio físico, espiritual e emocional, exercícios físicos e por último dependendo do caso a busca por psiquiatras onde se entra com tratamento medicamentosos (ansiolíticos, antidepressivos, etc).
Estamos vivendo em uma época em que de certo modo a ansiedade é considerada até normal, levando em consideração todo o processo em que se encontra o mundo atualmente de forma geral.
Alguns Tipos de Tratamento



sábado, 3 de junho de 2017

Integração



As vezes nos preocupamos muito em realizarmos nossas tarefas em dia, para alcançarmos nosso tão desejado conceito A, que não percebemos em muitas tarefas seus reais objetivos.
A interdisciplinar de Projeto Pedagógico em Ação, nos desafiou e ainda está nos desafiando na realização de uma atividade em grupo, no qual cada uma trabalha com sua turma, em sua escola, mas de forma integrada com a colega, no início isso parecia ser impossível, muitas dúvidas surgiram de como esse trabalho seria desenvolvido, pois estamos em escolas diferentes, com turmas de faixas etárias diferentes e realidades diversas.
Aos poucos o trabalho foi surgindo, os projetos criando vida, e o principal objetivo dessa proposta que é a interação e troca entre os participantes do grupo foi acontecendo, mesmo com turmas diversificadas estamos conseguindo nos ajudar, trocar ideias, e também em nosso grupo temos propriedade uma da turma da outra.
A apresentação dos trabalhos, aconteceu de forma integrada e natural, pois quando temos propriedade do assunto o mesmo se torna prazeroso levando a todos a terem um grande interesse pelo mesmo, foi uma noite de troca e muitas aprendizagens, com o grande objetivo de integração entre todos os envolvidos.





sábado, 20 de maio de 2017

Análises dos Blogs



A atividade proposta pela interdisciplinar seminário integrador de analisar as postagens do blog foi de grande valia, pois através dela parei para refletir sobre cada escrita que ali foi postada, sobre o que cada uma realmente queria transmitir, quando o portifólio foi criado eu não tinha o entendimento de sua real função, de início achei que essa ferramenta seria para simplesmente colocarmos nossos pensamentos e desabafos sobre o curso, já hoje tenho um olhar diferenciado para com ela, pois através do blog exponho todas minhas aprendizagens, demonstrando a ligação entre a teoria e minha prática em sala de aula.
Analisar o meu blog e de minha colega ajudou a entender o tipo de postagem em que devemos nos deter.
Também foi bastante importante o momento de juntamente com minha colega fazermos uma comparação das nossas análises para que conseguíssemos chegar a uma consolidação das classificações sugeridas.
Fazermos essa consolidação nos ajudou a refletir e pensar sobre cada uma de nossas postagens, e sobre como cada uma apresenta um olhar muitas vezes diferente sobre um mesmo assunto, e também a perceber como é importante ouvir e aceitar as críticas e opiniões que os outros apresentam sobre nossa escrita.
Só conseguimos escrever bem, escrevendo muito, e esse é um dos objetivos do blog, nos ajudar na elaboração de um texto, através de uma escrita reflexiva, com fundamentos teóricos, com palavras adequadas, dentro do contexto que está sendo elaborado. E também tem por objetivo nos auxiliar a tornarmos seres reflexivos.


Aprendendo a ser REFLEXIVO