Por se tratar de uma
turma de maternal I (2 a 3 anos), usei o livro “Tudo bem ser Diferente”, para
falar sobre diversidade.
Em uma rodinha
primeiramente conversamos sobre os diversos tipos de pessoas que existem, pedi
para que eles falassem se conheciam pessoas que andavam em cadeiras de roda,
que usavam óculos e etc, mas como se trata de crianças muito pequenas, ouve
pouco retorno na conversa.
Então após a rodinha,
passei a contar a história do livro, onde alguns riram bastante quando aparecia
algo engraçado, como os animais coloridos, o menino sem os dentes e outros,
após a leitura falei a eles que todas as pessoas devem ser tratadas com
respeito, e fiz algumas comparações entre nós, como: tamanho, cor de cabelo, se
o cabelo era liso ou crespo, quem era magra, gordinha, quem usava óculos, cor
de pele. As crianças que se expressam com mais clareza faziam alguns
comentários: Prof. O cabelo da B é comprido, o C usa óculos.
Após a conversa
proporcionei a eles um jogo de quebra cabeça de duas peças, onde eles poderiam
unir a peça que formava o personagem da história, ou formar uma pessoa
diferente, a maioria das crianças formaram o personagem, somente uma formou um
rosto diferente.
Acredito que abordei a
diversidade existente entre as pessoas com minha turma, de uma forma simples e
lúdica, respeitando a faixa etária em que eles se encontram, mas sem deixar de
falar sobre esse assunto tão importante que é o respeito as diferenças, como
diz no capitulo I do texto "Educação na e para a diversidade: nexos necessários" de Maria Elly Herz Genro, Célia Elizabete Caregnato:
O reconhecimento da nossa condição
ontológica como seres humanos iguais e diferentes (Arendt, 2000), é um
pressuposto básico para a compreensão sobre a diversidade presente no cotidiano
escolar, como fonte de convivência, de aprendizagem e de enriquecimento das
relações no cotidiano dos diferentes espaços educativos.
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