Falar sobre inclusão nas escolas ao meu ver é um
assunto muito delicado, que causa diversos conflitos de opiniões.
Até então eu desconhecia a história das pessoas com
deficiência e suas manifestações no Brasil, que ocorreram na década de 70, onde
os deficientes foram as ruas dar voz aos seus direitos, e até esse momento eles
viviam em instituições ou em seus lares, sem grandes contatos com o mundo
exterior.
Me chocou ler e saber que na antiguidade até a idade
média as crianças consideradas com algum tipo de deficiência física, sensorial
ou mental eram consideradas subumanas, o que as levavam a eliminação e
abandono, isso se deu até a difusão do cristianismo.
As mudanças começaram acontecer após a manifestação
que ocorreu mais precisamente no ano de 1979, onde começou a se ter um olhar
para com os portadores de algum tipo de deficiência, mas ainda acredito que estamos
engatinhando para uma inclusão de qualidade no município em que moro e atuo
como professora de educação infantil.
Para que haja uma educação inclusiva de qualidade é
necessário que a escola esteja preparada para receber esse aluno, com educadores
qualificados, espaço físico estruturado ou seja com acessibilidade, e recursos
pedagógicos correspondentes as suas necessidades.
Como diz no texto “ História geral do atendimento à
pessoa com deficiência”:
Ao invés de o aluno
ajustar-se aos padrões de “normalidade” para aprender, a escola deve ajustar-se
à “diversidade” dos seus alunos.
Prezada Luciane!
ResponderExcluirSe apropriar mais profundamente do tema de necessidade educacional especial é realmente muito importante e ao mesmo tempo espantoso, devido a todos fatos que tomamos conhecimento. Entretanto, é de suma importância mantermos nosso "olhar inclusivo", ou seja, um olhar acolhedor que respeite cada aluno com suas particularidades.
Fraternal abraço,
Raona Pohren
Tutora PEAD/UFRGS
Interdisciplina EPNEE