Minha turma de maternal I está em uma fase de
transição, saíram do mundo fechado do berçário, onde não existia interação com
as outras turmas e não lhes era estimulado a autonomia, pois os mesmos não se
alimentavam sozinhos e o momento de pátio era em um ambiente separa dos demais,
para entrarem no mundo da exploração de ambiente e aprendizagens e estímulos
para se tornarem sujeitos autônomos.
Por esse motivo percebi a necessidade de meu
projeto com essa turma ser voltado para identidade e autonomia, para a
importância do conhecimento dou “eu” como sujeito participante de um espaço,
cultura e sociedade e a importância de serem independentes nas realizações de
simples tarefas diárias.
Segundo Piaget os valores morais são
construídos a partir do momento em que há uma interação do sujeito com os
diversos ambientes sociais e é através da convivência diária, principalmente
com os adultos que ela irá construir seus valores; que estão divididos em três
fases, passando da anomia para heteronomia e consequentemente tendo um ambiente
escolar onde ela terá liberdade para explorar, escolher, interagir, argumentar,
expor suas curiosidades, desenvolvera de forma natural a terceira fase que é a da autonomia.
A criança constrói seu próprio conhecimento, e
para isso é preciso estimular e guiar nossos alunos para que eles encontrem seu
ritmo de aprendizagem de forma que demonstrem ter autonomia.
É preciso que os educadores estejam dispostos a
fazer a diferença no ambiente escolar, que saiam da rotina, indo em busca da
inovação, que se desprendam do passado ou seja do empirismo (teoria vista no
texto de Fernando Becker), onde o professor está ali somente com o dever de
transferir conhecimento e sim sejam um educador transformador, que guia e
desafia seus alunos para o mundo do saber.
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