segunda-feira, 24 de abril de 2017

Transição

Minha turma de maternal I está em uma fase de transição, saíram do mundo fechado do berçário, onde não existia interação com as outras turmas e não lhes era estimulado a autonomia, pois os mesmos não se alimentavam sozinhos e o momento de pátio era em um ambiente separa dos demais, para entrarem no mundo da exploração de ambiente e aprendizagens e estímulos para se tornarem sujeitos autônomos.
Por esse motivo percebi a necessidade de meu projeto com essa turma ser voltado para identidade e autonomia, para a importância do conhecimento dou “eu” como sujeito participante de um espaço, cultura e sociedade e a importância de serem independentes nas realizações de simples tarefas diárias.
Segundo Piaget os valores morais são construídos a partir do momento em que há uma interação do sujeito com os diversos ambientes sociais e é através da convivência diária, principalmente com os adultos que ela irá construir seus valores; que estão divididos em três fases, passando da anomia para heteronomia e consequentemente tendo um ambiente escolar onde ela terá liberdade para explorar, escolher, interagir, argumentar, expor suas curiosidades, desenvolvera de forma natural  a terceira fase que é a da autonomia.
A criança constrói seu próprio conhecimento, e para isso é preciso estimular e guiar nossos alunos para que eles encontrem seu ritmo de aprendizagem de forma que demonstrem ter autonomia.
É preciso que os educadores estejam dispostos a fazer a diferença no ambiente escolar, que saiam da rotina, indo em busca da inovação, que se desprendam do passado ou seja do empirismo (teoria vista no texto de Fernando Becker), onde o professor está ali somente com o dever de transferir conhecimento e sim sejam um educador transformador, que guia e desafia seus alunos para o mundo do saber.


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