Na
próxima semana teremos o dia 20 de
novembro , dia da Consciência negra, por este motivo revisitei a interdisciplinar
de Questões étnico –raciais na educação: Sociologia e história, e revisitei a postagem que fiz no blog no dia 16/09/2017, pois ainda
apresento uma certa dificuldade em apresentar propostas de atividade
diferenciadas para a educação infantil, é difícil sair da mesmice de contar as
histórias que só falam das diferenças raciais como:
-
A menina bonita do laço de fita
-
O cabelo de Lele
-
Pretinha de neve e os sete gigantes
Considero
que seria importante e mais significativo se mesmo para os pequenos da infantil
conseguimos abordar mais profundamente a cultura africana, do povo negro e não
somente falar sobre a desigualdade, racismo e preconceito.
No
planejamento das aulas desta semana mesmo com uma contação de história que
aborda mais as diferenças, inclui um pouco da cultura africana, falando sobre
as vestimentas, os turbantes que as mulheres africanas usa, e as músicas.
Destaco
uma citação do texto lido na interdisciplina “Aprender, ensinar e relações étnico-raciais
no Brasil de PETRONILHA BEATRIZ
GONÇALVES E SILVA:
É oportuno salientar que branquitude é o
reconhecimento de que raça, como um jogo de valores, experiências vividas e
identificações afetivas, define a sociedade. Já raça é uma condição de
indivíduo e é a identidade que faz aparecer, mais do que qualquer outra, a
desigualdade humana. Bento (2002, p. 48)
Pretendemos auxiliar nossos alunos a serem
cidadãos críticos, autônomos , participativos e democráticos, capazes de
combater a descriminação, mas será que
nós educadores realmente proporcionamos a eles tal conhecimento, somos capazes de
combater a discriminação quando ela venha a nós.
Como diz
no texto estamos preso a uma educação que atribui aos brancos e europeus, uma
formação clássica que esta estagnada no tempo, não abrangendo mais a fundo a
cultura dos povos não europeus como os egípcios povos negros que produziram
conhecimentos da filosofia e da ciências.
É preciso desacomodar, fazer a diferença dentro
das nossas salas de aula, indo em busca da inovação, falando sobre a cultura
africana durante o decorrer do ano e não somente na semana em que fui
intitulada como a da Consciência negra.
Postagem do dia 16/09/2017
https://lucianedasilva.blogspot.com/2017/09/desafios.html
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