sábado, 17 de novembro de 2018

Revendo postagem - Desafios/ Consciência Negra


Na próxima semana  teremos o dia 20 de novembro , dia da Consciência negra, por este motivo revisitei a interdisciplinar de Questões étnico –raciais na educação: Sociologia e história, e revisitei a postagem que fiz no blog no dia 16/09/2017,   pois ainda apresento uma certa dificuldade em apresentar propostas de atividade diferenciadas para a educação infantil, é difícil sair da mesmice de contar as histórias que só falam das diferenças raciais como:
- A menina bonita do laço de fita
- O cabelo de Lele
- Pretinha de neve e os sete gigantes
Considero que seria importante e mais significativo se mesmo para os pequenos da infantil conseguimos abordar mais profundamente a cultura africana, do povo negro e não somente falar sobre a desigualdade, racismo e preconceito.
No planejamento das aulas desta semana mesmo com uma contação de história que aborda mais as diferenças, inclui um pouco da cultura africana, falando sobre as vestimentas, os turbantes que as mulheres africanas usa, e as músicas.
Destaco uma citação do texto lido na interdisciplina “Aprender, ensinar e relações étnico-raciais no Brasil  de PETRONILHA BEATRIZ GONÇALVES E SILVA:
 É oportuno salientar que branquitude é o reconhecimento de que raça, como um jogo de valores, experiências vividas e identificações afetivas, define a sociedade. Já raça é uma condição de indivíduo e é a identidade que faz aparecer, mais do que qualquer outra, a desigualdade humana. Bento (2002, p. 48)

Pretendemos auxiliar nossos alunos a serem cidadãos críticos, autônomos , participativos e democráticos, capazes de combater a descriminação, mas  será que nós educadores realmente proporcionamos a eles tal conhecimento, somos capazes de combater a discriminação quando ela venha a nós.
 Como diz no texto estamos preso a uma educação que atribui aos brancos e europeus, uma formação clássica que esta estagnada no tempo, não abrangendo mais a fundo a cultura dos povos não europeus como os egípcios povos negros que produziram conhecimentos da filosofia e da ciências.
É preciso desacomodar, fazer a diferença dentro das nossas salas de aula, indo em busca da inovação, falando sobre a cultura africana durante o decorrer do ano e não somente na semana em que fui intitulada como a da Consciência negra.


Postagem do dia 16/09/2017
https://lucianedasilva.blogspot.com/2017/09/desafios.html

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