domingo, 16 de outubro de 2016

TEMPO




Algumas realidades passam despercebidas, muitas vezes por estarmos acostumados com a rotina da cultura em que estamos inseridos. Estou me referindo ao assunto que diz respeito ao TEMPO.
Comecei a pensar sobre isso após ler o texto sugerido pela interdisciplina de Estudos Sociais: “Questões sobre o tempo no espaço escolar” de Cristiane Oliveira.
A aprendizagem da criança dentro do ambiente escolar é dividida em séries, onde obrigatoriamente o sujeito terá que obter essa aprendizagem durante o período estabelecido pelas instituições de ensino, ou seja, a criança tem o tempo determinado para aprender o conteúdo estipulado, para que possa avançar para a etapa seguinte.
O texto de Cristiane Oliveira me fez refletir em como essa cultura que nos acompanha a décadas infelizmente ainda faz parte de nossa rotina, onde as instituições de ensino esquecem que cada criança tem o seu tempo para obter a aprendizagem, que a mesma não se limita somente ao intelecto, envolvem também as emoções e sentimentos. Cada sujeito é único, com suas particularidades, e diferenças e isso ao meu ver quer dizer que cada um aprende na medida do seu possível e não em um tempo estipulado.


Para termos um ensino de qualidade, em primeiro lugar é preciso respeitar o tempo de cada um.




Um comentário:

  1. Olá! Estou gostando muito dos registros sobre essa temática, eles realmente são instigantes. No nosso amadurecimento profissional, vamos passado a ter uma noção de tempo que devido aos acontecimentos nos fazem ter um olhar diferenciado. Pensamos assim na nossa trajetória profissional. Já parou para pensar naquela aluna sonhadora, que agora está realizando um sonho e que futuramente irá ter um título de Licenciada em Pedagogia? Vamos pensar nessas mudanças que vamos adquirindo e pensando nos fatore que vem contribuindo para o nosso amadurecimento.
    Acredito que você não tenha um VER mais sim um OLHAR mais sensível aos alunos, a educação e a profissão que você exerce.

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