terça-feira, 5 de dezembro de 2017

Como Estrelas na Terra: "Toda Criança é Especial!

Todos os profissionais da área da educação deveriam assistir ao filme "Como Estrelas na Terra", além de ser um filme emocionante,  infelizmente retrata uma realidade ainda vivida em muitas instituições de ensino, mesmo acontecendo em um contexto diferente do nosso.
Cada vez mais entendo a importância do olhar atento, observador e investigador que  o educador deve ter, demonstrando uma sensibilidade com a pluralidade existente nas salas de aula, assim como as particularidades de cada aluno.
Não basta somente identificar o problema do aluno, é indispensável ir em busca de propiciar à criança um desenvolvimento mais significativo, assim como fez o professor do filme ao perceber que aquele aluno que estava sendo rotulado por todos do ambiente escolar e até mesmo familiar, tinha dislexia.
Esse professor proporcionou a essa criança o direito da aprendizagem, com métodos inovadores e diferenciados para a fixação da mesma.
No filme, o professor trás o exemplo de vários disléxicos que existiram na história da humanidade que tiveram um papel importantíssimo, e foram considerados como gênios, tais como: Albert Einstein e Leonardo da Vinci, grandes nomes, que apesar de terem dificuldades na área linguística, se desenvolveram brilhantemente nas áreas que tinham mais afinidade.
A história do menino Ishaan nos faz refletir e questionar o andamento do sistema educacional, as instituições de ensino deveriam valorizar  as diversas formas de pensamento, e as inteligências múltiplas, ao invés de se preocuparem em padronizar seus alunos, com ensinamentos pré-estabelecidos, quando que o correto é incentivar nossos alunos a criar coisas novas, favorecendo o potencial de cada um.

Como Estrelas na Terra: Toda Criança é Especial!

segunda-feira, 4 de dezembro de 2017

O Desenvolvimento do Diálogo

O texto de Paulo Freire, “ A sombra desta Mangueira”, nos diz que que devemos permitir aos nossos alunos o ato de agir e refletir, sobre toda e qualquer ação pedagógica realizada no âmbito escolar, diferenciando da reflexão vinda exclusivamente da mente do professor, assim se chega no ato de agir e refletir com reciprocidade, o educador que permite e da liberdade para seus educandos se expressarem de forma natural, está dando a devida importância ao diálogo, sendo assim um educador democrático que usa da dialogicidade.
O texto me fez refletir sobre como ainda existe dentro das salas de aula a memorização mecânica de conteúdo, assim era na minha época de estudante, onde o professor ditava a matéria, o aluno lia e copiava e as decorava para a realização das provas, como é citado no texto isso significa o uso de exercícios repetitivos, deixando de lado uma educação crítica da curiosidade, pois enquanto estamos somente no como se diz: copia e cola, nada é assimilado de forma concreta, é tudo automático, fica na memória por tempo determinado, após é esquecido, muito diferente do conteúdo que é dialogado, que instiga curiosidade, que faz com que os alunos abordem o educador e façam desse momento um diálogo sobre o conteúdo abordado.
O contexto baseado em teorias não faz pensar e sim decorar, diferente do concreto que nos faz refletir, ser críticos a respeito de um determinado assunto, levando assim a verdadeira construção do conhecimento.
O desenvolvimento do diálogo é muito importante no processo educativo, que é o oposto do chamado método bancário que tem por finalidade transmitir conhecimento.
Segundo Freire, “investigar” o tema gerador é investigar, repitamos, o pensar dos homens referido à realidade, é investigar seu atuar sobre a realidade, que é suas práxis”.
Os temas geradores são importantes desde que partam da realidade dos educandos e não sendo impostos por uma educação tradicional, baseada em conteúdos pré-estabelecidos.
É necessário que se conheça a realidade da comunidade escolar, dos interesses que fazem parte do convívio do público que se quer ensinar.
            É preocupante uma sociedade sem o diálogo, sem a troca de experiência, mas essa troca, esse diálogo começa no ambiente escolar, através de uma educação democrática, onde o educador transmite conhecimento através da dialogicidade, e ao aluno é dado o direito a voz, de expor suas curiosidades e através delas se tornar um sujeito com pensamento crítico.